Uma polémica à inglesa...
Ainda recentemente falamos de James Maddison. Aludimos ao seu talento e a ser dotado de potencialidades que poderão permitir-lhe atingir os mais altos patamares do futebol inglês.
Por essa razão, o jogador, que tem brilhado no Leicester, foi convocado para a dupla jornada da selecção dos " Three Lions", frente à República Checa na passada Sexta-feira e perante a Bulgária hoje.
Seria a estreia internacional de um dos talentos mais refulgentes da presente época!
Contudo, na passada Quarta-feira, Maddison foi dispensado da selecção. A razão era simples: estava doente e não estava em condições de viajar com a equipa.
Contudo, no dia, em que os seus colegas eram derrotados em Praga, o jogador dispensado esquecia as doenças e era visto (e fotografado!) num casino de Leicester a jogar poker!
Tal desencadeou uma acesa discussão em terras de Sua Majestade. Teria sido correcta a atitude do jogador?
A defendê-lo, na linha da frente, apareceu o antigo internacional irlandês Tony Cascarino. Para este, o atleta foi dispensado pelo departamento médico da sua selecção e não por vontade própria. Além disso, não estava em condições para actuar numa partida de futebol, mas poderia estar em condições para sair de casa e fazer uma vida normal. O antigo avançado considerou, ainda, ser frustrante que os jogadores sejam colocados em causa por situações destas, já que é injusto um jovem de 22 anos ter a sua carreira questionada, por ter ido a um casino.
Porém, mais importante do que a opinião dos defensores e detractores, estará a de Gareth Southgate, seleccionador do país. Apesar de se ter escudado a comentar a situação em si, considerou que quando se está envolvido nos trabalhos de uma selecção nacional, os holofotes incidem sobre os jogadores, pelo que o que aconteceu a Maddison é um exemplo para os mais jovens.
Porém, a questão fica para resposta dos nossos leitores: terá sido o comportamento do jogador o mais correcto?
Tal perpassará pelo modelo de profissionalismo que um jogador de futebol, esteja ele avaliado em 60 milhões de euros, como este, ou em parcos milhares de euros, deve ter. Será que um jogador, dispensado dos trabalhos da selecção, sem compromissos com o clube naquele momento, não poderá levar uma vida normal?
Aceitamos todas as interpretações...
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