Em França, mais do que já tiveramos na passada Sexta feira... golo da Turquia de Kaan Ayhan, a oito minutos do fim, e a saudação militar dos jogadores, como sinal de apoio à intervenção militar na Síria.
Decorrente dessa situação, na Alemanha, o Sankt Pauli, a militar na 2. Bundesliga, dispensou de todas as obrigações laborais o seu atleta, Enver Sahin, pelo jogador de 25 anos, no Instagram, ter apoiado abertamente a Turquia no conflito. Este, que tinha sido a segunda transferência mais cara do emblema de Hamburgo, colocou uma bandeira turca e escreveu que " estamos do lado dos nossos heróicos militares e exército. As nossas orações estão convosco." Assim, Sahin poderá procurar onde treinar, mas só será transferido na próxima janela do mercado, a 01 de Janeiro de 2020.
Na Bulgária, apesar da goleada imposta pela selecção inglesa, os Three Lions não tiveram vida fácil. Antes do jogo, um adepto inglês perdeu a vida. Durante o jogo, o mesmo teve de ser interrompido duas vezes. Insultos racistas e saudações nazis foram as diatribes dos adeptos búlgaros, em actos que obrigarão a UEFA a abrir um inquérito.
A questão catalã a que, ontem, já fizemos referência. Guardiola, talvez o melhor treinador do mundo na actualidade, foi incisivo na avaliação da decisão do Supremo Tribunal espanhol, que condenou os políticos da sua região a pesadas penas de prisão: "Em Espanha, não há liberdade."
Em Portugal, muita polémica, também nos últimos dias, a associação do líder do Chega, André Ventura, ao Benfica. Ventura que, surpreendentemente, chegou a deputado nas últimas eleições legislativas, viu o conjunto de seus consócios solicitarem ao presidente Luís Filipe Vieira, para se demarcar dele. A justificar o tal pedido, o facto de segundo eles, o Benfica não ser um espaço em que se promove a xenofobia e outros valores propugnados por aquela força política.
Cada vez mais, o futebol é o espaço para propagação de ideologias.
Comentários
Enviar um comentário